2026 está distante exatamente 11 meses, para as eleições de Presidente da República, Senador e Deputados Federais e Estaduais, mais 10 meses até o pleito. Mas,me ocorre a infalível frase do Sociólogo de Campina Grande Professor Inácio de Loiola, "quem parte cedo chega logo". Muitos agentes políticos rescém saídos dos "cueiros" das tenras experiências políticas para se lançarem em verdadeiras "arribadas" migratórias na busca de votos para a sobrevivência.
Nossos analistas mais pragmáticos afirman que cada política é única e diferente das demais. Está sempre se reinventadndo. Eles apostam no novo, como a fórmula implementada que permite o amplo avanço destes soldados às bases eleitorais distantes de suas àreas para conquistá-las, antes mesmo do desmame da eleição, cujos novos mandatos acabam de completar 30 dias.
O noticiário, as redes, as reportagens desligam a sociedade do debate de acompanhamento das recentes promessas municpais, que ofereciam alternativas para as dificuldades do povo e a promoção do progresso para atrair o desenvolvimento, gerando frentes de emprego e renda, além de qualificar a saúde pública. Tudo isto é esquecido em 30 dias pós posse dos eleitos. Ouve-se que vereadores, suplentes, até mesmo da base aliada gozam de liberdade para entabularem suas negociações, numa revelia que salta aos olhos.
2025 com seus 365 dias se apresenta pequeno demais para ter que aguardar o ano eleitoral para, então discutir a política, participar de almoços, conversar com suplentes de vereador, fechar acordos com novos prefeitos, prestigiar a reunião na associação de moradores. Sim, porque os pretensos candidatos precisam se apresentar, tornarem-se conhecidos, criar empatia e pisar com frequência este chão para cair na graça do povo.
O Vale do Mamanguape, neste início de Fevereiro encontra-se totalmente mapeado, e pelo que diz o noticiário, acordos e mais acordos são celebrados. A política, realemente está muito pragmática. Pautas como o voto distrital é coisa do passado.
Mas este pragmatismo pode tirar em breve o sossego do Prefeito Joaquim Fernandes, de Mamanguape, ou da Deputada Daniele do Vale - Republicanos. O Prefeito não tem os poderes para impedir que a arribada chegue a Mamanguape e ao Vale. Mesmo que ela traga Maria Porto, primeira Dama de Bananeiras e cunhada da Primeira Dama de Mamanguape, Secretária da Promoção Social Marina de Melo Bezerra Cavalcanti Fernandes. Maria Porto, filha do aplaudido Desembargador José Ricardo Porto pavimenta com sucesso sua caminhada à Assembleia Legislativa da Paraíba.
O assunto tornou-se de domínio público. Está nos calçadões, nas filas, nos bares, na feira livre, nas rodas de discussão política, nas barbearias, nos salões de beleza... e é o tema principal dos debates jornalísticos.Todo mundo especula se Joaquim, eleito com o apoio do Quequinismo da Professora Eunice Pessoa retribuirá o apoio à filha da ex-Prefeita, ou acederá o acesso de Maria Porto que já busca em Mamanguape e região o somatório de apoios, vários já manifestados positivamente à sua escalada política.
O silêncio do prefeito sobre o tema é deveras compreensível e delicado. Está há apenas um mês a frente do município mais importante da região. É um ano administrativo, embora pré eleitoral. A situação não é confortável para a Deputada Daniele do Vale, que só pode esperar. Alguns visionários de IA apostam em alternativas produzidas em laboratório político, a partir do que seja a vontade do Presidente do Congresso Nacional, Deputado Hugo Motta, aliado da Deputada. É promessa para mais de 200 mil votos, numa reeleição que pode reconduzi-lo no próximo ano à condição de terceiro na linha sucessória da Presidência da República. É muito Status para querer trocar pela eleição do Governo do Estado, tendo o pai Prefeito Nabor Wanderley de Patos eleito Senador. Seria uma alternativa que colocaria Daniela numa disputa para a Câmara Federal.
Mas, 2026 está distante, o tempo se arrasta. Uma hora parece um século. Joaquim não não acalma o mercado. Precisa logo logo dar alguma declaração. Enquanto isto setores da imprensa falam abertamente desta fenda que vai abrindo um enorme buraco negro na disputa eleitoral de Mamanaguape e região. Isto preocupa: Os buracos negros se alimentam de gás, poeira e estrelas. A gravidade dos buracos negros é tão forte que atrai e engole a matéria que está ao seu redor.
Quando Fevereiro chegar, saudade já não mata agente... Agente rí, agente chora. Ai ai, agente chora...
MPB - Geraldo Azevedo