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Paraíba

ALIMENTOS ESTRAGADOS - Fiscalização interdita distribuidora e descarta cerca de 15 toneladas

Estabelecimento apresentava condições inadequadas de armazenamento e higiene. Cerca de 15 toneladas de alimentos foram descartadas

Publicada em 08/04/2025 às 10:21h - 293 visualizações - Aristelson Silva/G1

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ALIMENTOS ESTRAGADOS - Fiscalização interdita distribuidora e descarta cerca de 15 toneladas
 (Foto: Internet)



Estabelecimento apresentava condições inadequadas de armazenamento e higiene. Cerca de 15 toneladas de alimentos foram descartadas

Santa Rita-PB - Uma distribuidora de alimentos foi interditada nesta segunda-feira (07), durante uma fiscalização conjunta do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), Fisco Estadual e Polícia Militar.

Produtos como feijão, arroz, leite, sucos, charque e margarinas estavam em condições inadequadas. Cerca de 15 toneladas de alimentos impróprios foram descartadas. A ação foi motivada por uma denúncia encaminhada à Ouvidoria da Agevisa, informando que a empresa estaria comercializando produtos alimentícios impróprios para o consumo. Dois caminhões compactadores, cedidos pela Prefeitura de Santa Rita, foram utilizados para o descarte.


Durante a inspeção, foram constatadas diversas infrações sanitárias:
ausência de autorização de funcionamento sanitário perante a Agevisa;
falta da Autorização de Funcionamento Especial (AFE) da Anvisa para comercialização de saneantes e cosméticos; armazenamento de saneantes no mesmo local de alimentos secos;
margarinas acondicionadas em temperatura ambiente, com potes abertos;
falta de rastreabilidade de produtos danificados, vencidos ou avariados;
comercialização de álcool com alegação bactericida, sem registro na Anvisa;
e ausência de documentação que comprove o descarte de charque tipo PA.


Foram lavrados um termo de interdição cautelar, um termo de inspeção, três termos de notificação e um termo de recolhimento de produtos. O diretor-geral do MP-Procon e promotor de Justiça Romualdo Tadeu de Araújo Dias destacou que a fiscalização é um instrumento necessário para garantir a efetividade dos direitos básicos do consumidor. Ele também reforça que o consumidor deve estar atento à procedência dos alimentos adquiridos.


“Toda vez que o fornecedor expõe a população a riscos à saúde e à segurança, o Estado precisa agir com firmeza. O Código de Defesa do Consumidor protege, acima de tudo, a vida e a dignidade das pessoas”, afirmou.

 

 




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